domingo, 11 de dezembro de 2011

GEOGRAFIA E OBRA OPERÁRIOS DE TARSILIA DO AMARAL

Responda:

  1. A paisagem construída pela artista representa a cidade (espaço urbano) ou o campo (espaço rural)? Resposta: Espaço urbano.
  2. Qual atividade econômica está representada na paisagem? Como você sabe?Resposta: Atividade do setor secundário, (indústria), sabemos porque atrás das pessoas existe algumas chaminés.
  3. Nessa paisagem observa-se algum tipo de problema ambiental? Qual?Resposta: Sim, a poluição do ar pelas fumaça da chaminés.
  4. o que chama sua atenção nas pessoas representadas na pintura? Resposta:pessoal

GEOGRAFIA E A OBRA DE CANDIDO PORTINARI

Essa obra retrata uma paisagem de Portinari.
  1. Escreva no caderno os elementos humanos e os elementos naturais da paisagem.
  2. Faça de conta que você é um artista. Represente essa obra através de um desenho.
  3. Essa obra retrata a figura do africano. O que eles estão fazendo?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Atividades 2º Ensino Médio "Crescimento Demográfico"


1- Descreva as fórmulas do crescimento vegetativo.
2- As afirmações abaixo se referem a que fator do crescimento demográfico?



“A esperança de vida ao nascer é o número de anos que um recém – nascido poderá esperar viver, considerando-se os recursos da nação”


“O número de crianças que morrem antes de completar o primeiro ano de vida”.
3- Esta afirmação esta correta?
“O crescimento vegetativo pode ser positivo, negativo ou até mesmo nulo”.
4- Quais são as teorias demográficas?
5- Em material para análise de determinado marketing político, lê-se a seguinte conclusão:



“A explosão demográfica que ocorreu a partir dos anos 1950, especialmente no Terceiro Mundo, suscitou teorias ou políticas demográficas divergentes”.


Uma primeira teoria, dos neomalthusianos, defende que o crescimento demográfico dificulta o desenvolvimento econômico, já que provoca uma diminuição na renda nacional per capita e desvia os investimentos do Estado para setores menos produtivos. Diante disso, o país deveria desenvolver uma rígida política de controle da natalidade.


Uma segunda, a teoria reformista, argumenta que o problema não está na renda per capita e, sim, na distribuição irregular da renda, que não permite o acesso à educação e à saúde. “Diante disso, o país deve promover a igualdade econômica e a justiça social”.


Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista neomalthusiano?


“Controle populacional – nosso passaporte para o desenvolvimento”
b) “Sem reformas sociais o país se reproduz não produz”.



c) “População abundante, país forte!”


d) “O crescimento gera fraternidade e riqueza para todos.”


e) “Justiça social, sinônimo de desenvolvimento.”






6- Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos reformistas?


a) “Controle populacional já, ou o país não resistirá.”


b) “Com saúde e educação, o planejamento familiar virá por opção!”


c) “População controlada, país rico!”


d) “Basta mais gente, que o país vai para frente!”

e) “População menor, educação melhor!”




7- O que significa “Colapso malthusiano”?
8- Explique por que todas as previsões falharam.

Bullying trabalhado em Geografia com os alunos do Ensino Médio

"O caçador de Pipas"
'O caçador de pipas' conta a história de Amir, um afegão há muito imigrado para os Estados Unidos, que se vê obrigado a acertar as contas com o passado e retorna a seu país de origem. O ponto de partida do livro é a infância do protagonista, quando Cabul ainda não era a capital do país que foi invadido pela União Soviética, dominado pelos talibãs e subjugado pelos Estados Unidos.

Foi trabalhado o espaço geográfico:
O Afeganistão localizado no centro da Ásia. É comunente designado como um país da Ásia Central, dá Ásia Meridional e do Oriente Médio. Vínculos religiosos, etno-linguísticos. O nome do país significa "Terra dos afegãos".
Sua localização é estratégica, ao lugar o sul, o centro e o sudeste da Ásia.
Em 2005, o país assinou com os EUA um acordo de parceria estratégica que prevê uma relação de longo prazo entre as duas partes. Vários milhões de dólares foram recebidos da comunidade internacional para investimentos na reconstrução do país.
Em 1997, as forças talibãs mudaram o nome do país de estado Islâmico do Afeganistão para emirado Islâmico do Afeganistão.
Em resposta aos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 nas Torres Gêmeas (World Trade Center) em Nova Iorque, e o Pentágono, cuja autoria foi reivindicada por Osana bin Laden, líder da Al Qaeda, reconhecido como herói pelos talibãs, no dia 7 de Outubro de 2001, os estados Unidos e forças aliadas lançaram uma campanha militar, como parte de sua política antiterrorismo, caçando e prendendo suspeitos de atividades terroristas no Afeganistão e mandanda-os para a base de Guantánano, em Cuba.
Relevo e clima
O Afeganistão é um país montanhoso, inclua planícies no norte e no sudeste e poucas depressões.
Grandes extensões do país são secas, e o fornecimento de água doce é limitado. O Afeganistão tem um clima continental, com verões quentes e invernos frios. O país é frequentemente abalado por sísmos.
Economia
O Afeganistão é o maior produtor mundial de ópio. De 80 a 90% da heroína consumida na europa provém de ópio produzido no Afeganistão. o tráfico de ópio tornou um importante negócio ilegal no Afeganistão desde a queda do regime talibã, em 2001.
Violência
A criminalidade incluem roubo, bem como sequestros e assaltos.
Vida social
O Afeganistão é um país extremamente pobre, muito dependente da agricultura (principalmente da papoula, matéria-prima do ópio) e da criação de gado.
A maior parte da população continua a ter alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde insuficientes, e estes problemas são agravados pelas operações militares e pela incerteza política.
O RAWA é uma associação constituída de duas mil mulheres, no qual através dos meios de comunicação adquirem oportunidades para denunciar ao mundo, as barbáreas cometidas pelo regime Taliban.
Segundo a RAWA, as mulheres também foram consideradas como escravas sexuais de Guerra, "seus corpos são outro campo de Guerra de partidos degenerados". elas, por qualquer razão eram agredidas, preferencialmente, em público e algumas vezes levada à morte.

[...] a vida de toda as afegãs - e principalmente das mulheres pobres da área rural - era e ainda é controlada por seus parentes do sexo masculino. Esse controle foi criado e mantido por duas forças intimamente relacionadas: interpretações conservadoras do islã e vários costumes tribais do Afeganistão.[...]
[...]as mulheres, principalmente das famílias sem instrução, são vistas literalmente como 'meio homem'( uma expressão muito comum). A Xaria (lei religiosa islâmica) tem sido aplicada de tal forma que é preciso o testemunho de duas mulheres para equipará-lo ao de um homem, e duas mulheres da família podem ser exigidas como indenização quando um homem mata ou fere outro homem [...] O Afeganistão é um dos poucos países do mundo em que a expectativa de vida das mulheres é menor que a dos homens . Isso se deve, entre outros fatores, ao fato de as meninas e mulheres serem as últimas a receber comida, tratamento médico - incluindo os exames pré-natais - e recursos financeiros, além de , na sociedade rural, realizarem trabalho pesado que não é pago.
[...] A purdá - o isolamento físico das mulheres em relação a todos os homens que não sejam parentes próximos - e a burca [...] são formas de os homens resguardarem sua honra,'protegendo' as mulheres de sua família. [...] O valor individual máximo da mulher deriva do fato de ter filhos homens, e seu poder supremo é no lar, como sogra das mulheres de seus filhos."

Após assistirem o filme e as explicações da professora, os alunos realizaram uma análise referente aos espaços em que estão inseridas as personagens do filme, levando em consideração as diferenças sociais, étnicas, culturais.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Seca no Nordeste

Seca no Nordeste Seca no Nordeste: falta de chuvas e solo seco

Introdução

Ao contrário do que muitos pensam, a seca não atinge toda região nordeste. Ela se concentra numa área conhecida como Polígono das Secas. Esta área envolve parte de oito estados nordestinos (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e parte do norte de Minas Gerais.

Causas da Seca

As principais causas da seca do nordeste são naturais. A região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando precipitações pluviométricas (chuvas).

O desmatamento na região da Zona da Mata também contribui para o aumento da temperatura na região do sertão nordestino.

Características da região

- Baixo índice pluviométrico anual (pouca chuva);
- Baixa umidade;
- Clima semi-árido;
- Solo seco e rachado;
- Vegetação com presença de arbustos com galhos retorcidos e poucas folhas (caatinga);
- Temperaturas elevadas em grande parte do ano.

Seca, fome e miséria: um problema social

A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante horas, sob Sol e calor forte, para pegar água, muitas vezes suja e contaminada. Com uma alimentação precária e consumo de água de péssima qualidade, os habitantes do sertão nordestino acabam vítimas de muitas doenças.

O desemprego nesta região também é muito elevado, provocando o êxodo rural (saída das pessoas do campo em direção as cidades). Muitas habitantes fogem da seca em busca de melhores condições de vida nas cidades.

Estas regiões ficam na dependência de ações públicas assistencialistas que nem sempre funcionam e, mesmo quando funcionam, não gera condições para um desenvolvimento sustentável da região.

Ações para diminuir o impacto da seca

- Construções de cisternas, açudes e barragens;
- Investimentos em infra-estrutura na região;
- Distribuição de água através de carros-pipa em épocas de estiagem (situações de emergência);
- Implantação de um sistema de desenvolvimento sustentável na região, para que as pessoas não necessitem sempre de ações assistencialistas do governo;
- Incentivo público à agricultura adaptada ao clima e solo da região, com sistemas de irrigação.

Transposição do rio São Francisco

A transposição do rio São Francisco é um projeto do governo federal que visa a construção de dois canais (totalizando 700 quilômetros de extensão) para levar água do rio para regiões semi-áridas do Nordeste. Desta forma, diminuiria o impacto da seca sobre a sofrida população residente, pois facilitaria o desenvolvimento da agricultura na região.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Atividade em sala de aula


Conteúdo:
Aquecimento global

Atividade:
  • Assistir o filme para refletir sobre a importância do comportamento do ser humano em relação à natureza;
  • Ler o resumo do filme para responder as questões.

Resumo do Filme: O Dia Depois de Amanhã


Tudo começa quando o climatologista Jack Hall (Dennis Quaid) testemunha a separação de um pedaço de gelo das calotas geladas da Antártida. Então uma série de fenômenos meteorológicos cada vez mais severos começa a ocorrer pelo globo terrestre: chuva de granizo, furacões com recordes de velocidade, neve e uma série de tornados destrói Los Angeles. O climatologista tenta alertar chefes de Estado sobre uma catástrofe ambiental iminente, mas não é ouvido.

O Professor Teny Rapson (Ian Holm), acredita no desastre climático e confirma os piores temores de Jack. Essas ocorrências climáticas bruscas são sintomas de uma mudança global maciça. Segundo eles, o derretimento das calotas polares adiciona uma enorme quantidade de água doce nos oceanos e rompe o equilíbrio das correntes que estabilizam nossos sistema climáticos.

Acontecimentos incomuns tomam conta do mundo e colocam em pânico a população: furacões, que só se formam sobre o mar, aparecem em terra firme, ondas gigantescas engolem prédios em Nova York, pessoas na Escócia simplesmente são congeladas vivas em segundos. É o aquecimento global provocando uma nova Era do gelo. Jack Hall já havia previsto essas mudanças, mas não imaginava que fosse tão cedo e de forma tão brusca. O resultado pode ser uma nova era glacial no planeta.

Após detectar exatamente o que está acontecendo e prever as conseqüências, os EUA tomam uma forte decisão. Tentam salvar o que puderem e se refugiam com a ajuda dos chamados países de terceiro mundo. A Europa e a Ásia encontram-se na mesma situação.

Depois de alertar os governantes Jack tem um problema pessoal a resolver. Seu filho de 17 anos Sam (Jake Gyllenhaal) se encontra preso na cidade de New York onde ele e seus amigos estão em uma competição escolar. Ele agora tem de enfrentar as fortes inundações e a queda dramática das temperaturas em Manhattan. Depois de conseguir se refugiar na biblioteca pública de Manhattan, Sam consegue contatar seu pai pelo telefone e Jack o pedi que fique dentro do prédio aconteça o que acontecer e que procure se manter aquecido.

À medida que uma evacuação em larga escala para o sul tem início, Jack se dirige para New York para salvar Sam. Mas nem mesmo Jack está preparado para o que vai acontecer com ele, com seu filho e com o planeta. No caminho em busca do filho, Jack perde um amigo de muitos anos, mas não desiste e continua a caminhada até que o olho da tempestade passa por Nova York congelando tudo e com muit sorte ele consegue se proteger a tempo. Enquanto isso, Sam e os outros sobreviventes que estão na biblioteca queimam todos os livros para poderem se manter aquecidos pois, se não for assim, morrem congelados.

Quando a tempestade passa, Jack sai novamente em busca do filho e se assusta ao ver a biblioteca quase toda coberta pela neve. Ele entra na biblioteca e é com grande alívio que encontra seu filho vivo, apesar de ter morrido milhares de pessoas.

"O filme mostra o aquecimento global provocando o resfriamento global".


Leia mais em:
http://www.webartigos.com/articles/9609/1/Resumo-Do-Filme--O-Dia-Depois-De-Amanha/pagina1.html#ixzz1VhCUZ4OW


Após ter assistido o filme e lido o resumo, responda:

1) Qual é o tema central do filme?

2) A separação de um pedaço de gelo das calotas geladas da Antártida deu início a uma série de fenômenos meteorológicos cada vez mais severos pelo globo terrestre. Quais fenômenos foram esses?

3) O climatologista tentou alertar chefes de Estado sobre uma catástrofe ambiental iminente mais não foi ouvido. Por quê?

4) Ocorrências climáticas bruscas levaram a uma mudança climática maciça. Qual explicação foi dada para isso?

5) Acontecimentos incomuns tomaram conta do mundo e colocaram em pânico a população. Que acontecimentos foram esses?

6) Após detectar exatamento o que estava acontecendo os Estados Unidos da América tomaram uma forte decisão. Que decisão foi essa?

7) Segundo o filme, quais eram os outros continentes que estavam na mesma situação?

8) Escreva em poucas linhas o que mais lhe chamou a atenção no filme.

9) Na sua opinião, o que pode estar causando o aquecimento global?

10) Enumere possíveis soluções para resolver o problema do aquecimento global.

♥ Região Nordeste: músicas


Alagamentos no Nordeste em 1985



No ano de 1985 a seca que assolava o Nordeste brasileiro cedeu espaço a uma época de fortes chuvas que ocasionaram grandes alagamentos e enchentes. Os especialistas afirmam serem comuns as chuvas no Nordeste no verão e outono por causa da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Esse fenômeno é causado pelo encontro de ventos do Norte e Sul e costuma agir na região da Linha do Equador. Normalmente, a ZCIT desce para o Nordeste e retorna ao Norte na metade de março, mas neste ano ficou presa. A maneira dos cantores contribuirem para o socorro aos nordestinos foi a música.


Súplica Cearence
Luiz Gonzaga
Composição: Gordurinha e Nelinho



Letra

Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar

Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há

Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedir pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão

Oh! Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração

Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar

Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará


Chega de Mágoa
Djavan
Composição: Composição Coletiva





LETRA

Nós não vamos nos dispersar
Juntos, é tão bom saber
Que passado o tormento
Será nosso esse chão...

Água, dona da vida
Ouve essa prece tão comovida
Chega, brinca na fonte
Desce do monte, vem como amiga

Te quero água de beber
Um copo d’água
Marola mansa da maré
Mulher amada
Te quero orvalho toda manhã

Terra, olha essa terra
Raça valente, gente sofrida
Chama, tem que ter feira
Tem que ter festa, vamos pra vida

Te quero terra pra plantar, ah
Te quero verde
Te quero casa pra morar, ah
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã

Chega de mágoa
Chega de tanto penar

Canto e o nosso canto
Joga no tempo uma semente
Gente, olha essa gente
Olha essa gente, olha essa gente

Te quero água de beber
Um copo d’água
Marola mansa da maré
Mulher amada

Te quero terra pra plantar
Te quero verde, hum
Te quero casa pra morar
Te quero rede

Depois da chuva o Sol da manhã
Canto (eu canto) e o nosso canto (canto)
Joga no tempo (joga no tempo) uma semente (ye ye ye ye ye)
Gente (quero te ver crescer bonita)
Olha essa gente (quero te ver crescer feliz)
Olha essa gente (olha essa terra, olha essa gente)
Olha essa gente (Gente pra ser feliz, feliz)
Te quero água de beber (me dê um copo)
Um copo d’água
Marola mansa da maré (ye ye ye ye ye)
Mulher amada (mulher amada)
Te quero terra pra plantar (plantar)
Te quero verde (te quer verde)
Te quero casa pra morar
Te quero rede
Depois da chuva o Sol da manhã
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Chega de mágoa
Chega de tanto penar
Ah!


♥ Região Nordeste: Atividade com Música

O Último Pau de Arara
Raimundo Fagner

Composição: Venâncio / Corumba / J.Guimarâes




LETRA

A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover dá de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara meu Deus tomara
Só deixo o meu cariri
No último pau-de-arara (bis)

Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocalho
Pendurado no pescoço
Eu vou ficando por aqui
Que deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outros cantos não pára
Só deixo o meu cariri
No último pau-de-arara (bis)


1) A música: O Último Pau de Arara fala sobre qual região brasileira?

2) Escreva o que você conhece sobre essa região.

3) Segundo a música, qual é o principal problema enfrentado pelos moradores dessa região?

4) No trecho: " só deixo o meu cariri no último pau de arara", escreva o que este verso demonstra.

5) Qual é a única solução que o sertanejo, segundo a música, encontra para melhorar a sua condição de vida e de sua família?

6) A migração de sertanejos para outras regiões do país é exclusivamente fruto da seca. Você concorda com esta afirmação? Por quê?

7) O que poderia ser feito para melhorar ou mesmo solucionar os problemas dessa região?

♥ Limite, divisa e fronteira


Qual é a diferença?

Limite, divisa e fronteira são palavras usadas para definir a separação entre territórios e cada uma delas tem um significado específico.

- Limite é usada para designar a separação de dois municípios, por exemplo: o limite entre Porto Velho e Nova Mamoré.

- Divisa é usada para a separação de dois Estados, por exemplo: a divisa entre Rondônia e Amazonas.

- Fronteira é usada para a separação de países, por exemplo: a fronteira entre o Brasil e Bolívia.


Atividades

1) Observe o mapa e complete as afirmativas utilizando a palavra limite, divisa ou fronteira.

Clique na imagem para ampliar

a) O Estado de Rondônia faz ____________________ com o Estado do Mato Grosso.
b) O município de Pimenta Bueno faz _____________________ com o município de Vilherna.
c) O Estado do Amazonas faz ___________________ com o Estado do Pará.
d) O município de Guajará Mirim faz _________________ com Costa Marques.
e) O Brasil faz __________________ com a Bolívia.
f) O Estado do Acre faz ______________________ com o Estado de Rondônia.
g) O município de Porto Velho faz __________________ com o município de Candeias.


Polígono das secas

A seca no Sertão Nordestino

O Polígono das Secas é uma área que vai desde o Piauí até o norte de Minas Gerais, abrangendo vários municípios. Nessas áreas ocorrem, periodicamente, secas que representam, na maioria das vezes, grandes calamidades, ocasionando sérios danos à agropecuária nordestina como a perda das plantações, a morte do gado, e graves problemas sociais como desemprego, miséria, fome, doenças, aumento da mortalidade infantil e migração em massa para a periferia das grandes cidades.

As principais causas da seca do nordeste são naturais. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito tempo uma massa de ar quente e seca, não gerando precipitações pluviométricas (chuvas).


No entanto, não é só a natureza que produz seca, as secas do Sertão também tem uma razão social, pois desde a época colonial a ocupação humana foi inadequada, destruindo a vegetação, ou seja, o desmatamento na região da Zona da Mata também contribui para o aumento da temperatura na região e com o passar do tempo, as secas que já eram periódicas se tornaram ainda mais frequentes e abrangendo uma área cada vez maior.

Imagem Web


Leia o texto e observe o mapa para responder as questões:

1) Explique com suas palavras o que é o Polígono das Secas.

2) Aponte as causas da seca no Sertão do Nordeste.


3)
Por que a área atingida pela seca vem aumentando cada vez mais?

4) Enumere os problemas enfrentados pelo sertanejo residente no Polígono das Secas.

5) Pesquise sobre a área atingida pelo Polígono das Secas atualmente e registre suas conclusões.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Desigualdades sociais e as classes

Desigualdade social


No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.

Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia.

Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

Desigualdade social: a pobreza como fracasso

No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização, dando origem assim as relações entre o capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização.

A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.

O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal .

Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.

O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres.

A desigualdade como produto das relações sociais

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.

Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser.

Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros.

Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.

As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classes produz e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.

As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.

As classes sociais

As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.

As desigualdades são vistas como coisas absolutamente normais, como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.

Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação e a apropriação, eram os ricos, quem trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social . Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os ricos, sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina só economicamente como politicamente e socialmente.


A luta de classes

As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários.

Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se conciliar os interesses de classes.

A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.

A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.

Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.

Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso?

A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição.

A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.

A desigualdade social no Brasil

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

A desigualdade social não é acidental, e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.

Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.

A industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.

A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.

Desenvolvimento e pobreza

O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.

A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.

Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra.

De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza.

As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para nota-la.

Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.


A pobreza absoluta

Quando se fala em desigualdade social e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!

A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta.

Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.

Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.

As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.


A extrema desigualdade social

Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil.

Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.

Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdade social.

Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos, prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena parcela da poppulação.

Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital, combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coréia do Sul, Äfrica do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais.

O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade e desigualdade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial.

População mundial

Ritmo de crescimento populacional desacelera

A taxa de crescimento populacional na Terra, que hoje possui 6,5 bilhões de habitantes, caiu nos últimos anos se comparada com o avanço populacional no século passado. Enquanto em 1979 o crescimento era de 2,1% ao ano, atualmente essa taxa não é maior do que 1,3% por ano. Porém os números mostram disparidades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento segundo análises da ONU (Organização das Nações Unidas).

Enquanto a população de países ricos cresce pouco (0,25% ao ano), a população de nações em desenvolvimento aumenta quase cinco vezes mais rápido. A evolução demográfica corresponde portanto a situações diferentes: nos países desenvolvidos há a tendência de que a população diminua ao passo em que nas nações em desenvolvimento a população deverá aumentar até 2050.

Disparidade

Como exemplo da disparidade podemos citar nações européias como Itália, Espanha e Portugal onde a população está diminuindo. Ao mesmo tempo, a África e o oeste da Ásia têm apresentado grande desenvolvimento populacional.

Na metade da década de 1990, a população mundial aumentava num ritmo de 82 milhões de pessoas por ano. Em 2004, a população mundial era de 6,4 bilhões de pessoas e aumentava a um ritmo anual de 1,3%, ou seja, 76 milhões de pessoas por ano.

Mantendo-se as atuais tendências demográficas, o mundo passará a ter aproximadamente 9 bilhões de habitantes em 2050. Metade do crescimento populacional terá como responsáveis apenas nove países (Índia, Paquistão, Bangladesh, Nigéria, República Democrática do Congo, Uganda, Etiópia, China e Estados Unidos). Com exceção dos EUA, todos os outros países são considerados pobres ou muitos pobres.

Causas

Este processo, conhecido como transição demográfica, se caracteriza pelo declínio da mortalidade, seguido pelo da fecundidade, com pessoas vivendo por mais tempo e menos crianças nascendo ao mesmo tempo que a proporção de idosos aumenta a cada ano, como resultado na melhoria das condições de vida da população. A expectativa de vida aumentou em mais de 20 anos nas últimas cinco décadas.

Outros fatores dessa desaceleração é a redução do número de filhos por mulher decorrente do uso de métodos contraceptivos; o tratamento de água; a incidência dos surtos de fome que vêm diminuindo em muitos países graças à revolução tecnológica no setor agrícola; e o maior acesso aos serviços de educação e saúde.

De maneira geral, o grande flagelo da fome que seria gerado como conseqüência da explosão demográfica anunciada, não ocorreu. As situações de desnutrição em muitos países estão relacionadas à negligência ou falha humana. A princípio, nosso planeta pode fornecer espaço e alimento para pelo menos 3 bilhões a mais de pessoas das que existem atualmente.

BAHIA

Bahia


A Bahia é o mais populoso estado do Nordeste, possuindo um dos maiores potenciais turísticos do país. Recebe todos os anos milhares de turistas, em suas inúmeras e belíssimas praias, localizadas na mais extensa faixa litorânea do Brasil. 4,2% do território baiano consiste em áreas de proteção, parques, cinturões verdes, reservas, estações ecológicas, jardins botânicos ou monumentos naturais. Abriga grande extensão da Mata Atlântica e o rio São Francisco.

Bahia é o berço da história do Brasil. Possui um importante conjunto arquitetônico, tombado pela Unesco como patrimônio da humanidade.

Turismo - O setor de serviços do estado, especialmente o turismo, corresponde a quase um terço de toda a riqueza que a Região Nordeste produz. A Bahia dispõe de uma variedade de atrações no turismo segmentado: esporte/aventura, ecoturismo, folclore, belezas naturais, carnaval, turismo rural. Além das Festas Religiosas já consagradas - como a de Iemanjá e Nosso Senhor do Bonfim -, do Carnaval e das lindas praias, o turista ainda pode visitar:

A Chapada Diamantina, em Jacobina (330 km da Capital), um rico patrimônio natural formado por rios e belas cachoeiras e grutas, em local ainda bastante preservado;

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos, onde está a maior variedade de corais do país.

As praias mais famosas do estado da Bahia são: Itaparica, do Forte, Salvador, morro de São Paulo, Comandatuba, Porto Seguro, Arraial D'Ajuda, Trancoso, Caravelas, Lençóis.

Economia - As regiões oeste e do baixo médio São Francisco apresentam potencial para atividades ligadas ao agronegócio, baseadas principalmente na agricultura irrigada. O principal produto agrícola do oeste vem sendo a soja. O algodão e o café surgem também com força, além da mamona, melancia, feijão e a pecuária.

Na pecuária, a criação de caprinos traz bom retorno econômico, assim como a de bovinos, que chegou a atingir 10 milhões de cabeças.

O estado iniciou uma reforma administrativa, com extinção, fusão e incorporação de órgãos e empresas estaduais. Também promoveu uma série de privatizações, concessões de serviços públicos e terceirizações.

Fatos Históricos
Em 1549, o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, construiu a cidade de São Salvador, na Baía de Todos os Santos, para ser a capital da colônia. Foi pólo de desenvolvimento econômico de toda a região, por muitos anos. Em 1763, com a transferência da capital para o Rio de Janeiro, Salvador e todo o Recôncavo Baiano entram em declínio.

A província da Bahia, bem como todo o Nordeste, enfrentou, no século XIX, grande empobrecimento, apesar de terem surgido novas áreas de prosperidade econômica, como a zona cacaueira no sul do estado. Nos sertões do norte e do oeste, ao longo da bacia do São Francisco, a população sobrevive da agropecuária de subsistência.

Em 1912, houve intervenção federal, numa represália ao governo baiano pelo apoio dado à oligarquia paulista, contrária ao governo de Hermes da Fonseca.

A partir dos anos 50, iniciou-se o processo de modernização do estado, através da descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, da construção da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (1954) e da abertura da rodovia Rio-Bahia (1957).

Nos anos 70, foram implantados o Pólo Industrial de Aratu e o Pólo Petroquímico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, o maior centro industrial do Nordeste.

Dados Gerais

Localização: sul da região Nordeste
Área: 564.273,01 km2
População: 13.070.250
Relevo: planície no litoral, depressão a Norte e Oeste e planície no centro
Ponto mais elevado: serra do Barbado (2.033,30 m)
Rios principais: São Francisco, Paraguaçu, Jequitinhonha, Itapicuri, Capivari, de Contas
Vegetação: floresta tropical, mangues, caatinga e cerrado
Clima: tropical e semi-árido
Hora local: horário de Brasília
Capital: Salvador
Habitante: salvadorense, soteropolitano
População: 2.443.107
Data de fundação: 29/3/1549

As 10 maiores hidrelétricas do mundo

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estas são as dez maiores usinas hidrelétricas do mundo, em capacidade de produção de eletricidade.

1º. Três Gargantas (China): 18.200 megawatts (MW)
2º. Itaipu (Brasil/Paraguai): 14.000 MW
3º. Belo Monte (Brasil): 11.233 MW [Em construção]
4º. Guri (Venezuela): 10.000 MW
5º. Tucuruí I e II (Brasil): 8.370MW
6º. Grand Coulee (EUA): 6.494 MW
7º. Sayano-Shushenskaya (Rússia): 6.400 MW
8º. Krasnoyarsk (Rússia): 6.000 MW
9º. Churchill Falls (Canadá): 5.428 MW
10º. La Grande 2 (Canadá): 5.328 MW

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O RIO SÃO FRANCISCO " VELHO CHICO"







O rio São Francisco tem 2,7 mil quilômetros de extensão e corta cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Desde sua nascente em São Roque de Minas (MG), em local conhecido como “Chapadão do Zagaia”, até sua foz no Oceano Atlântico, na divisa entre Sergipe e Alagoas, são mais de 500 municípios banhados pela bacia, onde vivem 14 milhões de habitantes, população maior que a de países como Cuba, Suécia, Chile, Grécia e Paraguai. O Velho Chico foi descoberto por Américo Vespúcio. Em suas margens pernambucanas formou o primeiro povoamento que usaria suas águas como fonte de vida.


O rio São Francisco caminha para o mar, irriga a terra árida e realiza um verdadeiro milagre de São Francisco: dá vida ao sertão. Alguns olhos d'água escondidos pela vegetação baixa e ressecada do Chapadão da Zagaia, Serra da Canastra, Minas Gerais, geram um dos maiores rios do Brasil, cerca de 640 mil quilômetros quadrados, que ocupa 8% do território brasileiro, o rio da unidade nacional, o Velho Chico.


Mais que um rio, o Velho Chico é um fato cultural, como o Velho Nilo, seu irmão africano - a medida é outra, mas o sentido é o mesmo.O rio São Francisco nasce num brejo da Serra da Canastra, a cerca de mil metros de altura, logo ao deixar a serra despenca 200 metros na cachoeira Casca d'Anta, desce em degraus e, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA), flui suavemente, permitindo que barcos de todos os tamanhos naveguem suas águas. Era esse o trecho percorrido até pouco tempo pelas famosas gaiolas.


Hoje, o Parque Nacional da Serra da Canastra preserva a nascente do grande rio, guarda vales de excepcional beleza, florestas nativas, campos e, para arrematar, tamanduás, tatus-canastra e lontras, ao vivo, em cores e sem grades.
Após despencar 80 metros na cachoeira de Paulo Afonso, o rio São Francisco corre manso mais 310 quilômetros e por fim encontra o mar. É o maior rio inteiramente brasileiro. O Velho Chico deságua numa costa lisa, entre coqueirais e manguezais, dunas e praias douradas.

terça-feira, 19 de julho de 2011

GEOGRAFIA.

Geografia: a mais importante de todas as matérias da escola? Só se o mundo for uma bola!

Aí está uma ideia que pode parecer estranha diante do que a maioria de nós está acostumada a pensar: a Geografia é, poderia ser ou, melhor, deveria ser a mais importante de todas as disciplinas escolares.

Essa é uma noção atípica pois, infelizmente, o ensino da Geografia na escola ainda é associado a duas ideias principais:

- Ela é uma disciplina que leva ao extremo o recurso à "decoreba". Nós fomos educados assim e, apesar de todas as mudanças, ainda podemos dizer que, para tirar boas notas em Geografia, em pleno século XXI, o mais importante continua sendo ter uma boa memória.

- A Geografia é uma matéria que quase nunca reprova e é mais fácil e menos decisiva do que Matemática ou Língua Portuguesa. A aula de Geografia é um bom momento para fazer um pouco mais de bagunça, até mesmo porque, em geral, professores de Geografia são "mais bonzinhos"...

Neste artigo, gostaria de tentar mudar um pouco a visão de quem pensa assim e dividir algumas ideias que fazem com que nós, geógrafos, tenhamos grande orgulho e prazer com nossa profissão (embora ninguém, ao que parece, esteja ficando muito rico).

Enfim, a visão da "decoreba" e da matéria menos séria é triste, porque a Geografia não é nada disso: ela é uma ciência que integra contribuições de todas os campos do saber e que deve ter uma função central na necessária renovação do ensino.

Por que isso acontece? Em primeiro lugar, porque é a Geografia que garante um espaço específico para o tratamento das questões sociais e ecológicas dentro das escolas, permitindo que os problemas do mundo sejam discutidos nas salas de aula.

Quando os meios de comunicação mostram incessantemente imagens de terroristas agindo nos mais recônditos cantos do planeta, é possível que a escola ignore isso? E quando o clima do planeta dá sinais de alterações perturbadoras, talvez por influência da atividade industrial humana, é aceitável deixar de discutir isso? É claro que não, a não ser que a escola desista de ter entre os seus objetivos o de ajudar a entender o mundo.

É por isso que um amigo geógrafo sempre diz que "um bom professor de Geografia vai para a sala de aula com um jornal e um globo terrestre". Claro, pois tudo o que está acontecendo de importante no mundo pode servir como ponto de partida para o trabalho do professor de Geografia.

E no que deve consistir esse trabalho? Basicamente em mobilizar a curiosidade e as ideias que os alunos já têm sobre os temas debatidos e, com base nisso, conduzir atividades em que vamos localizar, mapear, comparar e analisar criticamente os fenômenos discutidos. É exatamente por isso que há muitas décadas já se afirma que, na escola, a Geografia é fundamental para levar alunos e alunas além da visão superficial e sensacionalista das manchetes dos jornais e da TV.

Então, a Geografia é importante porque, mesmo na escola mais tradicional, abre espaço para que os problemas reais do mundo sejam discutidos e aprofundados. Esse processo revela um outro aspecto importante dessa disciplina: ela pode englobar abordagens de várias outras matérias. Um bom trabalho provoca a necessidade de pesquisar e discutir questões históricas e científicas, produzir textos de síntese, levantar dados numéricos e usar a matemática em um sem-fim de tipos de análises. Ou seja, em um trabalho sério de Geografia, todas as disciplinas devem dar sua contribuição; todas as matérias podem "estar contidas" nela. A Geografia, veja só que chique, é multi e interdisciplinar!

Aliás, não são apenas os geógrafos que afirmam isso. Um dos grandes pensadores da complexidade, da renovação da ciência e de seus paradigmas é o francês Edgar Morin, que reconhece que "o desenvolvimento das ciências da Terra e da Ecologia revitalizam a Geografia, ciência complexa por princípio, uma vez que abrange a física terrestre, a biosfera e as implantações humanas" [i] . Ou seja, uma Geografia que não seja multidisciplinar não merece esse nome.

Com todo esse potencial, dói ver que a Geografia escolar é muitas vezes associada a coisas como decorar o nome de rios e de capitais...

Talvez eu já tenha conseguido provocar alguma perturbação em sua concepção da Geografia e do papel dela na escola. Para concluir, afirmo (juntamente com muitos geógrafos) que a Geografia deve ser, cada vez mais, explorada como a mais importante das disciplinas, para atingirmos dois objetivos em nossas escolas. Esses objetivos podem parecer contraditórios, mas, na verdade, são profundamente complementares:

- Pelo conhecimento do espaço local e pela comparação dele com outros lugares, ajudar cada um(a) a compreender melhor sua inserção territorial e cultural, o que contribui para a construção de uma identidade pessoal e comunitária mais rica. Conhecer cada vez mais e melhor seu lugar, sua cultura e as pessoas que vivem nos mesmos espaços que nós.

- Pelo tratamento global dos problemas, pela busca de características comuns, pela análise da distribuição e da evolução espacial dos fenômenos e pelo uso constante do globo e de mapas, levar os(as) estudantes a conhecerem cada vez melhor o planeta em que vivemos. É a Geografia que possui a mais nobre das missões na escola do século XXI: preparar nossas crianças e adolescentes para a superação dos patriotismos e regionalismos estreitos, e formar para o respeito às diferenças e para o que nós chamamos de "cidadania planetária".

O francês Paul Claval, um grande geógrafo, encerra um de seus livros afirmando que "concebida dessa maneira, a Geografia prepara os homens para serem cidadãos do mundo. É nisso que acredito sinceramente" [ii] . Eu também!

Afinal de contas, o mundo é mesmo quase uma bola, estamos todos no mesmo barco redondo com sua atmosfera fantástica, o que acontece aqui sempre tem implicações acolá, e não podemos mais nos dar ao luxo de educar nossas crianças como se isso não fosse uma verdade fundamental. Precisamos da Geografia para nos conhecermos, para conhecermos nosso mundo respeitando sua diversidade e complexidade e para construirmos a cidadania planetária. Decore isso...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

COMPLEXOS REGIONAIS BRASILEIROS

Além da divisão regional do IBGE, outra proposta caracteriza os espaços brasileiros segundo a organização da sua economia. Ela foi elaborada em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, que dividiu o Brasil em três grandes complexos regionais - Amazônia, Nordeste e Centro-Sul, segundo suas características geoeconômicas.
Na regionalização proposta por Geiger desaparecem os limites que separam os estados. Além disso, veja outras modificações que ela apresenta em relação à divisão do IBGE:
- O sul do Mato Grosso e de Tocantins está agrupado ao complexo regional do Centro-Sul, por causa de suas relações de dependência econômica.
- O norte de Minas Gerais passa a compor o complexo do Nordeste por ser uma área com características econômicas e naturais semelhantes: clima semi-árido e pobreza.
- A porção oeste (ocidental) do Maranhão passa a integrar o complexo regional da Amazônia pela sua afinidade econômica extrativista.
Conheça a seguir as principais características dos três grandes complexos regionais brasileiros.

Amazônia

Com uma área de 5 milhões de km2, a Amazônia compreende 58% do território brasileiro. Além da região Norte estabelecida pelo IBGE, que tem aproximadamente 3 870 000 km^, abrange grande parte dos estados do Mato Grosso e do Maranhão.

Principais características:
Quadro natural: clima equatorial, domínios das terras baixas amazônicas, floresta equatorial e bacia Amazônica.
Quadro humano e econômico: pequena população absoluta, baixa densidade demográfica e economia baseada no extrativismo mineral e vegetal.
Apresenta crescimento industrial na Zona Franca de Manaus. E o principal reduto de povos indígenas, e de problemas de posse de terra e desmatamentos (queimadas). Hoje, a Amazônia é fronteira de expansão agropecuária e de povoamento.

Nordeste

Com 1,5 milhão de km2 a região geoeconômica do Nordeste ocupa 18% do território brasileiro, área quase equivalente ao Nordeste delimitado pelo IBGE. Compreende o norte de Minas Gerais, mas não inclui o oeste do Maranhão.
Considerada a "região-problema" do país, o Nordeste enfrenta graves conflitos sociais e econômicos: área de repulsão de população, analfabetismo, mortalidade infantil, concentração de renda e de terras, seca, falta de oportunidades de emprego. Pode ser dividido em quatro sub-regiões;

Meio-Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.
Maranhão e Piauí compõem essa sub-região, que é uma zona de transição entre o Nordeste e a Amazônia.
O extrativismo do babaçu e a agricultura do algodão e do arroz são as principais atividades econômicas do Meio-Norte.

Sertão

É a maior das sub-regiões nordestinas, ocupada em sua maior parte pelo Polígono das Secas, que abrange os locais afetados por secas periódicas,
A pecuária extensiva de corte e o cultivo üe arroz e algodão são as principais atividades econômicas do Sertão. Recentemente, a irrigação tem favorecido a produção de frutas em áreas sertanejas.

Agreste
Pequena faixa que atravessa de norte a sul os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A cidade de Campina Grande, na Paraíba, é chamada de
"capital do Agreste".
O Agreste marca a transição entre a área litorânea (Zona da Mata) e o Sertão, A policultura comercial e a pecuária leiteira são as principais atividades econômicas.

Zona da mata

Sub-região economicamente mais importante do Nordeste, a Zona da Mata ocupa a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Foi o primeiro local do Brasil a ser povoado. Hoje é a área mais populosa e a que concentra duas das três maiores cidades do Nordeste: Salvador (Bahia) e Recife (Pernambuco).
O cultivo da cana-de-açúcar e do cacau representa sua principal atividade econômica.

Centro-Sul

Com cerca de 2 milhões de km2, o complexo regional do Centro-Sul abrange a maior parte de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Corresponde às terras das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, E o complexo regional mais importante e o centro econômico da nação, com mais de 60% da população brasileira. Aí estão 16 das 22 áreas metropolitanas do país,

O grande desafio: as desigualdades regionais

Podemos perceber a grande diferença socioeconômica entre os complexos regionais brasileiros analisando os indicadores sociais de alguns estados. Ficam nítidos os contrastes e o melhor desempenho dos estados que compõem o Centro-Sul.
Taxa de Mortalidade infantil:
R.G. do Sul = 18,4%0
Alagoas = 66,1%0
Taxa de analfabetismo:
Porto Alegre = 4%
Alagoas = 32%