Primeiros resultados do referendo apontam divisão do Sudão em dois países
Resultados finais serão divulgados em fevereiro, mas apuração parcial indica que região sul escolheu se separar do resto do país
Os primeiros resultados do referendo no sul do Sudão indicam que a região votou predominantemente pela separação do norte e a formação de um novo país. Os resultados totais da votação não serão divulgados até o próximo mês, mas espera-se que a região escolha a separação. Dos dos sudaneses do sul que vivem na Europa, 97% votaram em favor do novo estado.
O referendo histórico foi parte de um acordo de paz assinado em 2005, que pôs fim a décadas de guerra civil entre o norte sudanês, majoritariamente muçulmano, e o sul, onde predominam o cristianismo e outras religiões.
A votação começou em 9 de janeiro e foi oficialmente encerrada na noite do último sábado. Um mínimo de 60% de comparecimento era necessário para que a votação fosse considerada válida, mas o número foi rapidamente superado.
O diretor da Comissão de Referendo Sudanesa do Sul, Mohamed Ibrahim Khalil, disse que mais de 80% dos votantes do sul compareceram às urnas, além de 53% dos eleitores do norte e 91% dos sudaneses que moram em outros oito países com centros de votação. Ele disse que o referendo seria considerado "um bom resultado por qualquer padrão internacional".
'Determinação pacífica'
Observadores internacionais no sul do Sudão têm sido quase unanimemente otimistas, dizendo que o processo de votação foi livre e justo. O correspondente da BBC em Juba - que deverá ser a futura capital do Sudão do Sul - Peter Martell disse que o resultado foi um grande alívio para a região.
No entanto, o processo foi marcado por um ataque mortal a um comboio de civis do sul no início da semana. O grupo voltava para casa depois de votar, quando foi emboscado perto da fronteira entre o norte e o sul, na disputada região de Abyei, rica em petróleo.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou "todas as pessoas do Sudão pela demonstração de sabedoria, paciência e determinação pacífica que caracterizou a votação". Mas ele alertou que os sudaneses do sul devem continuar a "exercitar a paciência e a moderação" durante a contagem dos votos.
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, prometeu aceitar os resultados do referendo, mesmo que isso signifique a divisão do maior país africano.
Em anúncio feito no púlpito de uma catedral católica em Juba neste domingo, o ex-líder rebelde Salva Kiir pediu que os sudaneses do sul perdoassem o norte pelos assassinatos que aconteceram durante a guerra civil. Kiir foi eleito presidente do sul do Sudão em 2010 também como parte do acordo de paz entre as duas regiões.
Resultados finais serão divulgados em fevereiro, mas apuração parcial indica que região sul escolheu se separar do resto do país
Os primeiros resultados do referendo no sul do Sudão indicam que a região votou predominantemente pela separação do norte e a formação de um novo país. Os resultados totais da votação não serão divulgados até o próximo mês, mas espera-se que a região escolha a separação. Dos dos sudaneses do sul que vivem na Europa, 97% votaram em favor do novo estado.
O referendo histórico foi parte de um acordo de paz assinado em 2005, que pôs fim a décadas de guerra civil entre o norte sudanês, majoritariamente muçulmano, e o sul, onde predominam o cristianismo e outras religiões.
A votação começou em 9 de janeiro e foi oficialmente encerrada na noite do último sábado. Um mínimo de 60% de comparecimento era necessário para que a votação fosse considerada válida, mas o número foi rapidamente superado.
O diretor da Comissão de Referendo Sudanesa do Sul, Mohamed Ibrahim Khalil, disse que mais de 80% dos votantes do sul compareceram às urnas, além de 53% dos eleitores do norte e 91% dos sudaneses que moram em outros oito países com centros de votação. Ele disse que o referendo seria considerado "um bom resultado por qualquer padrão internacional".
'Determinação pacífica'
Observadores internacionais no sul do Sudão têm sido quase unanimemente otimistas, dizendo que o processo de votação foi livre e justo. O correspondente da BBC em Juba - que deverá ser a futura capital do Sudão do Sul - Peter Martell disse que o resultado foi um grande alívio para a região.
No entanto, o processo foi marcado por um ataque mortal a um comboio de civis do sul no início da semana. O grupo voltava para casa depois de votar, quando foi emboscado perto da fronteira entre o norte e o sul, na disputada região de Abyei, rica em petróleo.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou "todas as pessoas do Sudão pela demonstração de sabedoria, paciência e determinação pacífica que caracterizou a votação". Mas ele alertou que os sudaneses do sul devem continuar a "exercitar a paciência e a moderação" durante a contagem dos votos.
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, prometeu aceitar os resultados do referendo, mesmo que isso signifique a divisão do maior país africano.
Em anúncio feito no púlpito de uma catedral católica em Juba neste domingo, o ex-líder rebelde Salva Kiir pediu que os sudaneses do sul perdoassem o norte pelos assassinatos que aconteceram durante a guerra civil. Kiir foi eleito presidente do sul do Sudão em 2010 também como parte do acordo de paz entre as duas regiões.


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