sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
CHINA: tragédia do filho único
Pela lei biológica de sobrevivência da humanidade, a diferença entre os sexos deveria ser de 102-106 meninos para 100 meninas.
A média nacional na China é de 117 meninos para 100 meninas, chegando, em certas províncias do interior, a 163,8 meninos.
As conseqüências são graves porque, na idade de casar, não há um número suficiente de moças para todos os rapazes. Para amenizar essa situação, as famílias em boa situação financeira tentam importar, ilegalmente, mulheres de países vizinhos, mas existe o perigo de as noivas clandestinas receberem multas e serem repatriadas, após um período nas prisões chinesas.
Se os moços não tiverem dinheiro suficiente para arrumar alguma moça chinesa ou para importar dos países vizinhos, não podem formar família, o que se transforma numa tragédia nas tradições culturais chinesas fundadas sobre o confucionismo.
O menino na China de sempre
O número de moças que falta já estaria na casa de milhões e as causas são facilmente identificáveis: elas foram vítimas de infanticídios, de abortos provocados pelos pais quando descobriam que o feto era uma menina ou foram abandonadas nas encruzilhadas das ruas quando recém-nascidas. Alguns pais as escondem e não as declaram ao Estado, correndo perigos de sanções e prisão, se forem descobertos.
Na China, a preferência dos pais pelo filho de sexo masculino é uma tradição profundamente arraigada, desde a idade feudal. No filho homem, concentra-se a responsabilidade de manter os pais quando idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, de fazer as oferendas sobre os túmulos deles para as necessidades após morte, conforme a tradição confuciana. Somente o filho homem é o único herdeiro dos bens da família.
A menina, pelo contrário, é destinada a se casar pouco importa se gostar ou não, se for amada ou desrespeitada pelo marido. O divórcio ou separação está fora de discussão. Uma vez casada, ela está casada para sempre e pertence à família do marido, exatamente como na sociedade feudal. Ela deve gerar filhos, possivelmente homens, para o marido e fazer sua vontade.
Até pouco anos atrás, o símbolo da submissão da mulher era a prática de impedi-la que desenvolvesse pés normais, por meio de bandagens que lhes eram impostas desde os primeiros anos de vida. Esta prática iniciou-se nos anos da dinastia dos Tangs (618 - 907) e foi eliminada pelo regime maoísta. Os pés pequenos eram uma maneira de tolher-lhes a liberdade de movimento, de modo que a mulher ficasse praticamente presa em casa e a moça que não tivesse pés pequenos não era aceita como esposa.
A mulher após o regime maoísta (1949- 1979)
A China maoísta tentou libertar a mulher dessas discriminações dando-lhe, teoricamente, os mesmos direitos políticos, econômicos e socioculturais que os homens. Pela atual lei, teoricamente, estão proibidos os matrimônios arranjados, a mulher pode pedir o divórcio ou se separar, pode herdar e receber um salário em paridade de trabalho com os homens.
Apesar disso, as desigualdades continuam ainda em todas as fases de sua vida. A preferência ligada ao sexo é mais forte que a lei, especialmente no interior e nas regiões mais pobres da China. De fato, a lei e as conseqüências demográficas cedem diante do pragmatismo e da tradição que ainda preferem filhos homens e desconsideram a mulher na organização familiar.
As nefastas conseqüências do filho único
Em janeiro de 1980, quando a população chinesa já passava de um bilhão, o governo central lançou o "Documento nº 1" que tentava planificar os nascimentos com um conjuntos de medidas para limitar a um único filho por casal. Havia uma série de vantagens para quem se limitasse a um único filho, de multas e restrições civis para quem tivesse mais de um filho. Esse documento, com suas promessas e ameaças, fez baixar a natalidade nas cidades e na zona rural. Promovendo a política do filho único, o governo certamente não tinha a intenção de ressuscitar os conceitos feudais sobre a inferioridade da mulher, mas acabou por reforçar sua inferioridade e é isso que está acontecendo na China de hoje. Se um casal pode ter somente um filho, conseqüentemente vai querer um filho homem, sendo esta uma exigência cultural ainda profundamente arraigada no povo chinês. Se, por acaso, o bebê é menina, surge para o casal um gravíssimo problema ético e cultural: se ficar com ela, não pode mais ter o filho homem. A triste realidade é normalmente a morte ou o abandono da menina recém-nascida.
O infanticídio de recém-nascidas ou sua exposição nas ruas vêm de longa data e, nas cartas que os missionários enviavam, era denunciado como o pecado hediondo dos chineses. Hoje, quem visitar os orfanatos do governo ou da Igreja patriótica perceberá que lá existem somente meninas e raríssimos meninos, geralmente deficientes mentais.
O menino excepcional, não podendo cumprir seus deveres filiais, conforme os preceitos confucianos, é equiparado à menina, considerado inútil e um peso para os pais e portanto será abandonado a sua triste sorte: Morte ou orfanatos oficiais.
Uma denúncia da Comissão dos Direitos Humanos da Ásia, composta por católicos, budistas e islâmicos, registra que, nos anos 80, em regiões rurais e do interior, já faltavam 800 mil mulheres para casamento. Essas situação tornou-se cada vez mais grave, tanto que as autoridades do Comitê Central do Partido Comunista da China com o Conselho dos Negócios do Estado, em 7 de maio de 2000, publicou algumas notas, tentando esclarecer certos pontos do Documento nº 1, sem negar, porém, a política do filho único: "O governo autoriza uma certa flexibilidade na aplicação da política do filho único" e o porta-voz do governo da Comissão do planejamento familiar, Chen Shengli, explica que "o modelo familiar com um único filho jamais foi uma política de planejamento imposta aos casais ... mas somente um modelo de uma linha diretora de comportamento".
Diante da previsão de que, em 2010, a população da China vai ultrapassar um bilhão e 400 milhões de habitantes, um estudo atento dos novos documentos revela porém, que a política do filho único será retomada com força, como confessa o mesmo porta-voz, quando afirma que "este objetivo de manter aquém o número dos habitantes, será conseguido somente com a política do filho único por casal, política que iniciou em 1980".
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
As estações do ano
O solstício ocorre quando a Terra se afasta da linha do equador enquanto o equinócio é um momento em que o Sol cruza a linha do equador. Essas mudanças recebem uma nomenclatura respectiva de acordo com o seu período: primavera, verão, outono e inverno.
O verão que se inicia em dezembro e finda em março marca o período mais quente e longo do ano. Apesar de ser um período quente, o verão também é marcado por intensas chuvas, pois por causa do calor há maior evaporação de água e a formação de nuvens.
O outono se inicia ao término do verão em março e termina em junho. Esse período marca a transição entre o período quente do verão e o período frio do inverno. A característica marcante do outono é o amarelar e a queda das folhas e dos frutos nas árvores.
O inverno se inicia após o outono em junho e termina em setembro. Sua característica marcante é o frio e a chegada da noite mais rápida, pois os dias são mais curtos nesse período e em algumas regiões ainda pode-se visualizar neve.
A primavera se inicia ao final do inverno em setembro e termina com a chegada do verão em dezembro. Esse período é caracterizado pelo retorno dos dias longos com clima ameno, ou seja, nem quente e nem frio, período de reprodução animal e do desabrochar das flores.
ATIVIDADES:
1- Porque ocorrem as modificações climáticas?
2- Quando ocorre o solstício?
3- A partir de quais fenômenos são definidas as modificações climática?
4- Quais são as estações do ano e em qual estação nós estamos?
5- Em qual estação ocorre o período mais quente do ano?
6- Qual é a data do seu aniversário e em qual estação do ano ele acontece?
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Principais cargos religiosos e políticos do mundo islãmico
Saber quem manda entre os muçulmanos é um assunto polêmico desde 632, ano da morte do profeta Maomé.
Saber quem manda entre os muçulmanos é um assunto polêmico desde 632, ano da morte do profeta Maomé. “As leis deixadas por ele eram muitas vezes contraditórias e não havia regras claras quanto à nomeação de novos líderes”, afirma o historiador Peter Demant, da Universidade de São Paulo. De acordo com o momento ou a facção, títulos como califa, imã e xeque poderiam ser atribuídos a diferentes tipos de autoridade. Para aumentar a confusão, o islamismo exige que a sociedade se organize em função das leis sagradas, o que dá aos líderes religiosos uma importante função política. Para completar, títulos destinados aos soberanos de outros lugares – como os marajás, na Índia – eram assumidos pelos árabes ao conquistar a região. Veja, nos quadros abaixo, quem é quem na milenar história islâmica.
Uns e outros
Saiba como se organizam as elites islâmicas
Quando Maomé faleceu, Abu Bakr, um de seus discípulos, tornou-se o khalifah, termo árabe para “sucessor”. O termo passou a designar o líder político e religioso de todo o Estado árabe. Foi usado por 45 outros governantes até que, em 1258, uma invasão mongol pôs fim ao califato. O título continuou a existir de forma simbólica. Os egípcios tiveram um califa até 1517, quando foram conquistados pelos otomanos, que sustentaram o cargo até 1924. Em 1926, um congresso no Egito tentou nomear um novo califa, mas não conseguiu por falta de consenso.
Sultão
A palavra vem do árabe sultan, ou “potência”, e é usada por qualquer um que detenha o poder. Os sultões governavam pequenos reinos que surgiram a partir do século XI, quando o califado começou a se fragmentar. Desde então, é usado pelos soberanos de todo o mundo islâmico. Hoje em dia, o título é utilizado pelos governantes de países como Omã e Brunei.
Paxá
O título de honra mais alto do Império Otomano. Surgiu no século 13 para designar os irmãos e os filhos do sultão, mas depois passou a ser concedido a militares, governadores de província e vizires. Os paxás continuaram a existir na Turquia até 1934 – dez anos depois do fim do império – e persistiram até 1952 no Egito, um antigo domínio otomano. Os turcos utilizam até hoje esse termo para se referir a uma pessoa de status superior.
Xeque
O termo árabe shaykh, que significa “ancião”, pode ser usado por qualquer pessoa com alguma autoridade religiosa. Líderes de ordem, diretores de universidade, chefes de tribo e ulemás podem ser considerados xeques. O respeito e a autoridade religiosa do cargo são grandes fatores de status em países muçulmanos.
Xá
A palavra vem do persa xah, que significa “rei”, e desde o século VI a.C. designa líderes políticos da Pérsia, o atual Irã. Os governantes continuaram a ser chamados de xá mesmo depois de a região ser invadida pelos árabes no século VII e o título persistiu, com interrupções, até 1979, quando a revolução iraniana instituiu o governo do aiatolá.
Aiatolá
Conceito que surgiu no século XIX no Irã para designar os juristas islâmicos mais renomados – o mais alto grau dentro da hierarquia dos mulá. O termo vem do árabe ayat allah (“manifestação de Deus”). Entre os xiitas, uma das correntes islâmicas, o aiatolá deve agir como fonte de referência para toda a comunidade e, para alguns, possui um poder equivalente ao do imã.
Imã
Um dos conceitos mais polêmicos do islamismo: varia de acordo com as seitas, com a região e com a mesquita. Para muitos grupos, é o nome dado a quem está coordenando a oração. Entre os sunitas, é conferido aos califas e, em outro sentido, a teólogos e outras figuras notáveis. Entre os xiitas, o imã é um iluminado que deve guiar todo o mundo islâmico em assuntos religiosos e seculares.
Mulá e Ulemá
Os dois termos se referem a autoridades versadas no islamismo. São professores, teólogos e advogados conhecedores dos escritos sagrados. A diferença entre eles é que os mulá (do árabe mawla, “senhor chefe”) surgiram no Irã e são essencialmente xiitas, e os ulemá (de ulama, “os que possuem o conhecimento”) são sunitas.
Emir
Título laico atribuído a lideranças militares, governadores ou grandes autoridades. A palavra vem do árabe amir, que significa “comandante” ou “príncipe”. O título é usado hoje por líderes de países como Qatar e Bahrein. Os Emirados Árabes Unidos, apesar do nome, são governados por xeques.
Vizir
O termo vem do árabe wazir e designa “aquele que ajuda a carregar um peso”. O cargo surgiu no século VIII e indicava o oficial que fazia a ligação entre o califa e os seus súditos – função parecida com a de um primeiro-ministro. Nos séculos seguintes, estendeu-se a membros de ministérios, oficiais e governadores. Para distinguir os tipos de vizir, a partir do século XV os otomanos chamavam o representante do califa de grão-vizir. O título deixou de existir em 1922, quando uma revolução no Império Otomano deu origem à república da Turquia.
Marajá e Rajá
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
CURIOSIDADES SOBRE A NATUREZA
A maior cordilheira
Cordilheira dos Andes, na América do Sul, com 8 mil quilômetros.
A maior ilha
Groenlândia, com 2.175.600 km2.
A montanha mais alta
Mauna Kea, no Havaí, tem 10.203 metros a partir do fundo do oceano Pacífico. Se for considerado apenas o pedaço que fica acima do nível do mar, a montanha conta com 4.205 metros.
A principal queda d’água
Angel, na Venezuela, com 979 metros de altura.
O lago mais alto
O mais alto lago navegável é o Titicaca, no Peru, 3.811 metros acima do nível do mar.
O lago mais profundo
Lago Baikal, Rússia, com 1.620 metros.
O maior golfo
Golfo do México, com 1.502.200 km2.
O maior lago
Mar Cáspio, entre Rússia e Irã, 372.000 km2 e 980 metros de profundidade.
O maior rio em extensão
Amazonas, com 7.025 quilômetros.
O maior vulcão
Gallatiri, Chile, com 6.060 metros.
O oceano mais profundo
Oceano Pacífico, com uma profundidade média de 4.267 metros.
O ponto mais alto
Monte Everest, no Himalaia, fronteira entre Nepal e Tibete, 8.850 metros acima do nível do mar.
O ponto mais baixo
Mar Morto, entre Israel e Jordânia. A superfície da água está 396 metros abaixo do nível do mar.
O ponto mais chuvoso
Monte Waialeale, no Havaí, com uma média anual de 11.680 mm.
O ponto mais frio
Estação de Vostok, na Antártida, -89,2ºC (21/07/1983).
O ponto mais quente
El Azizia, Líbia, 58ºC (13/09/1922).
O ponto mais seco
Deserto de Atacama, no Chile.
Fonte: http://guiadoscuriosos.ig.com.br/index.php?cat=2257&PHPSESSID=fd230f749d27b4252018f67f8bec2a3e
sábado, 21 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Plano de aula: vídeo- Adeus Lênin!
Plano de aula. Disciplina: Geografia. Professora: Aylla Letícia Barros de Araújo. Série: 8º/9º ano. Tema: Guerra Fria e a questão Alemã. Atividades com o vídeo: Adeus Lênin! Duração: 05 aulas. Justificativa: O vídeo é uma lição de vida, é uma aula sobre história e política que retrata a visão da população com o fim da Alemanha Oriental(Queda do Muro de Berlim). É um filme muito bom para quem deseja entender a história além de seus horizontes. Gosto muito de trabalhar com este vídeo. Objetivos: *Discutir a Guerra Fria a partir da questão alemã. *Ressaltar os impactos sociais e familiares das políticas adotadas pelo Estado. *Discutir as diferenças e antagonismos existentes entre os sistemas econômicos do mundo da Guerra Fria. Metodologia: Uso do vídeo para abordar os principais temas referentes ao período da Guerra Fria, ressaltando a divisão da Europa em áreas de influência após a Segunda Guerra Mundial. A partir daí realizar as atividades propostas abaixo. Atividade 1 Coletar dados relativos aos avanços da ciência, guerras, crises políticas..., em seguida propor aos alunos que coloquem essas informações numa linha do tempo. Solicitar uma dissertação imaginado sair de um coma prolongado e tendo que se adaptar aos novos tempos. Atividade 2 Como era a vida dos dois lados do Muro de Berlim? Orientem seus alunos a pesquisarem em livros, internet, jornais, revistas... O que ocasionou a Queda do Muro de Berlim? Será que seus alunos sabem quem foi Mikhail Gorbatchev? O que é Perestroika? E Glasnost? Proponha a produção de uma revista sobre o tema. Avaliação: Dinãmica dos grupos. Disponibilidade de fotos, ilustrações, artigos e materiais. Criatividade e desempenho. Aylla Letícia 11 de agosto de 2010. |
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Economia: MERCOSUL
Mercosul e UE
O presidente Lula disse que a reunião do Mercado Comum do Sul (Mercosul) desta semana foi a "melhor cúpula" do grupo dos seus dois mandatos. Lula tem razão. A 39 ª reunião do Mercosul foi, na realidade, a mais importante desde 1994, quando o Mercosul, criado três anos antes, selou o protocolo que transformou o bloco em união aduaneira, com tarifa externa comum (TEC) para bens importados de fora da região. Depois disso, os avanços do grupo foram poucos e erráticos. Nos últimos sete anos, a crise argentina barrou praticamente qualquer progresso.
Na cidade argentina de San Juan, aos pés da Cordilheira dos Andes, onde a última cúpula foi realizada, o Mercosul deu, porém, um passo decisivo para a retomada das negociações com a União Europeia. Lula, que acaba de assumir a presidência rotativa do Mercosul por seis meses, gostaria de fechar o acordo até o fim do ano, para engordar seu cacife político e marcar o fim do seu mandato.
O prazo é exíguo. Mas as negociações ganharam condições reais de progredir com as decisões tomadas em San Juan. Os países do bloco - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai - decidiram adotar um código aduaneiro comum, que deverá harmonizar normas e procedimentos alfandegários adotados pelos quatro sócios. Além disso, concordaram com o fim gradual da dupla cobrança da TEC para mercadorias importadas de terceiros países que circulam dentro do Mercosul, o que sempre foi motivo para se acusar o bloco de não ter uma união aduaneira de fato.
Uma máquina comprada pelo Brasil da Europa, posteriormente vendida no Paraguai, por exemplo, paga imposto de importação nos dois países. O acordo fechado nesta semana vai acabar gradualmente com isso: a partir de janeiro de 2012, não haverá mais a cobrança dupla da TEC para produtos acabados; a partir de janeiro de 2014, entram na lista produtos com tarifas baixas (de 2% a 4%); e, a partir de janeiro de 2019, todos os bens serão beneficiados.
Parte do Paraguai a maior resistência ao fim da cobrança dobrada da TEC e alguma compensação tem que ser negociada entre os parceiros. Cerca de 60% da receita fiscal do Paraguai vem das tarifas de importação e, como não tem litoral, boa parte dos produtos que importa passa antes por outro país do bloco.
O presidente Lula reúne condições de levar adiante o acordo, especialmente por causa das boas relações com um dos principais focos de resistência do lado europeu, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, apoiado por outros nove países. O principal motivo da objeção do presidente francês é o impacto na Europa de um acordo de livre comércio com países fortes na agropecuária como a Argentina e o Brasil. Nada menos de 82% da carne bovina importada pela União Europeia vem do bloco do Cone Sul e 64% no caso da carne de frango. Dos € 2,3 bilhões em carnes exportadas pela região no ano passado, o Brasil ficou com €1,5 bilhão.
A crise na zona do euro tornou o problema mais crítico. Mas um sinal de distensão foi dado em maio passado, em uma reunião em Madri, quando Mercosul e a União Europeia retomaram as conversações.
O estabelecimento de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia é um sonho acalentado desde 1995. As conversações estagnaram em 2004 e foram atropeladas pela crise internacional, que deixou os dois lados retraídos.
Sexta-feira, 06 de agosto de 2010.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Tremor abalou o Planeta = Terremoto no Chile
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O pesquisador Richard Gross e seus colaboradores do Laboratório de Propulsão da Nasa avaliaram, com a ajuda de computadores, de que forma o abalo de 8,8 graus na escala Richter poderia ter alterado a rotação do planeta.
De acordo com o estudo, o tremor fez com que um dia na Terra passasse a ter 1,26 microssegundos - um microssegundo é a milionésima parte de um segundo - a menos.
Além disso, os cientistas chegaram à conclusão de que o eixo da Terra - sobre o qual a massa do planeta se mantém equilibrada e que é diferente do eixo norte-sul, de polo a polo - mudou em 2,7 milissegundos (cerca de oito centímetros).
Ainda segundo o cientista, o mesmo modelo de cálculo foi usado para fazer a mesma avaliação no caso do terremoto que atingiu a ilha de Sumatra (Indonésia) em 2004. Por causa daquele tremor de 9,1 graus na escala Richter, os dias foram reduzidos em 6,8 microsegundos, e o eixo do planeta sofreu redução de 2,32 milisegundos - cerca de 7 centímetros.
Gross afirmou que apesar do terremoto no Chile ter sido menor do que aquele, provocou mais alteração no eixo terrestre por ter ocorrido mais longe da linha do equador, e porque a falha geológica na qual aconteceu o terremoto chileno foi mais profunda e ocorreu em um ângulo ligeiramente mais acentuado do que a responsável pelo terremoto de Sumatra. EFE.
terça-feira, 27 de julho de 2010
O que é G- 20?
O G-20 é um grupo de países em desenvolvimento criado em 20 de agosto de 2003, na fase final da preparação para a V Conferência Ministerial da OMC, realizada em Cancun, entre 10 e 14 de setembro de 2003. O Grupo concentra sua atuação em agricultura, o tema central da Agenda de Desenvolvimento de Doha.
O G-20 tem uma vasta e equilibrada representação geográfica, sendo atualmente integrado por 23 Membros: 5 da África (África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia e Zimbábue), 6 da Ásia (China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão e Tailândia) e 12 da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).
Desde a sua constituição, o G-20 gerou grande interesse, criou expectativas e recebeu também críticas vindas diferentes direções.
O Grupo nasceu com o objetivo de tentar, como de fato o fez, impedir um resultado predeterminado em Cancun e de abrir espaço para as negociações em agricultura. Naquela ocasião, o principal objetivo do Grupo foi defender resultados nas negociações agrícolas que refletissem o nível de ambição do mandato de Doha e os interesses dos países em desenvolvimento. Para tanto, o Grupo adotou uma posição comum, circulada como documento oficial da OMC, antes e durante Cancun . Essa posição permanece como a plataforma central do Grupo.
Após a falta de resultados concretos no encontro de Cancun, o G-20 dedicou-se a intensas consultas técnicas e políticas, visando a injetar dinamismo nas negociações. Foram realizadas diversas Reuniões Ministeriais do Grupo (Cancún, setembro/2003; Brasília, dezembro/ 2003; São Paulo, junho/2004; Nova Délhi, março/2005; Bhurban, setembro/2005; e Genebra, outubro e novembro/2005), além de freqüentes reuniões entre Chefes de Delegação e Altos Funcionários, em Genebra. O grupo promoveu, ainda, reuniões técnicas com vistas a discutir propostas específicas no contexto das negociações sobre a agricultura da OMC e a preparar documentos técnicos, em apoio à posição comum adotada pelo Grupo.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Biomas e domínios morfoclimáticos
De origem grega, a palavra bioma (bio = vida + oma = grupo) foi utilizada pela primeira vez nos anos 1940 por Frederic Clements para designar grandes unidades caracterizadas pela uniformidade na distribuição e predomínio de espécies de flora e fauna, associadas a relevo, solos e macroclimas. Mais tarde, a classificação foi aprimorada, passando a designar grandes unidades com características semelhantes no que se refere à sua fisionomia, formas de vida, estruturas e fatores ambientais associados - clima, relevo, solos e hidrografia.
O conceito de domínios morfoclimáticos (morpho = formas + clima) foi proposto nos anos 1970 por Aziz Ab´Saber, sendo utilizado para classificar as interações entre os elementos naturais construídas ao longo do tempo. Os domínios se referem a unidades paisagísticas a partir, em especial, das relações entre clima e relevo, pontuadas por paisagens distintas geradas pela variação de fatores naturais. Dentro do conceito de domínios, são valorizadas as faixas de transição entre uma paisagem e outra, deixando claro que essa passagem se dá de forma gradual e não abrupta.
Atualmente, predomina o conceito de biomas, mas é importante que todos entendam também a ideia de domínios morfoclimáticos e consiga perceber que existem zonas de transição entre uma paisagem e outra.
LITORAL EM PERIGO

Beatriz Santomauro
Revista Nova Escola – 05/2010
Estudar a vegetação que cresce em meio à areia das praias brasileiras, dividindo espaço com conchas e siris, não pode ser uma tarefa somente de quem mora perto do litoral. Restringir a abordagem do assunto dessa maneira seria o mesmo que somente quem mora próximo a ela explorar questões ligadas à floresta Amazônica. E mais: com a crescente e desenfreada ocupação da costa, a cobertura vegetal das áreas de restinga está desaparecendo e precisa ser conservada. Parte integrante da mata Atlântica, as plantas desse ecossistema, formado no período geológico quaternário (que envolve a história da Terra nos últimos 2,58 milhões de anos), já cobriram toda a faixa costeira brasileira, nos 17 estados litorâneos. Hoje, o cenário é desolador: só uma pequena área está preservada.
VEJA QUADRO: Uma rica flora à beira-mar
As crianças precisam conhecer as particularidades desse ecossistema para saber por que e como protegê-lo. Quando intacta, por exemplo, a mata de restinga impede que a areia se desloque para outras áreas, seja para o interior de lagos e manguezais, seja para dentro de casas e quiosques. "As turmas do 4o e do 5o ano precisam conhecer o que é característico desse ecossistema num âmbito geral. Detalhes devem ser explorados no 6º e no 7º ano", explica Carla Beatriz Barbosa, coordenadora de Educação Ambiental do Aquário de Ubatuba, em Ubatuba, a 234 quilômetros de São Paulo.
No caso de quem leciona no interior e não pode analisar a restinga ao vivo, buscar textos, fotos, vídeos e outros materiais para apresentar o tema e fomentar discussões e análises sobre ele é indispensável (leia a sequência didática). No entanto, se a praia é o quintal da escola ou fica a poucas horas de viagem, é interessante desenvolver um trabalho com as crianças para estudar in loco. Mas atenção: sair a campo não dispensa o professor de planejar aulas expositivas e com situações-problema para os alunos resolverem. Visitar a restinga, esteja ela conservada ou devastada, só faz sentido se for uma atividade com propósitos claros e significativos para a aprendizagem.
CADÊ A MATA QUE ESTAVA AQUI?
Todo o litoral brasileiro era coberto por plantas da restinga brasileira. Com a ocupação humana da área, pouco restou.
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* Considerando apenas vegetação arbórea.
Fonte: Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2009
VARIEDADE DE PLANTAS COMPÕE A MATA DA RESTINGA
Devido a presença de areais, correntes litorâneas, alteração do nível do mar e aporte de sedimentos, essa vegetação é adaptada a ventos fortes e solos pobres em nutrientes. A restinga faz a transição entre o ecossistema marinho e o terrestre, exercendo a função de fixadora de areia e estabilizadora de ecossistemas costeiros, como os mangues.
"As plantas que a compõem estão distribuídas segundo as características do solo e da inf luência dos rios que serpenteiam por ela e das marés, que, por causa da variação diária do nível de água e da salinidade, afastam as mais sensíveis a essas condições", diz João Carlos Nucci, geógrafo da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mais próximas à água do mar são encontradas espécies ralas e rasteiras com raízes superficiais e resistentes ao sol (como a erva-baleeira e a araiçoba) e que sobrevivem em um solo arenoso e com alta taxa de salinidade. É válido destacar que elas não podem ser menosprezadas por estarem mais dispersas.
Como todos os outros, esse tipo de vegetação tem sua importância no equilíbrio do ambiente, pois combate a erosão e o desgaste do solo. Já distantes da praia, nas áreas mais elevadas e formadas por rochas resistentes, as formações vegetais se modificam, predominando os emaranhados de arbustos (como a aroeirinha e a abarema) e árvores (como o guanandi e a canela), que podem atingir entre 15 e 20 metros de altura (veja a ilustração na primeira página).
Embora as diferenças citadas sejam facilmente percebidas, é comum cair no erro de considerar que as espécies das encostas e os manguezais fazem parte da restinga também. Atentar ao fato de que se trata de ecossistemas diferentes ajuda a turma a compreender que não existem limites rígidos na natureza, como as fronteiras, e que eles variam conforme a geografia das regiões.
Além de aspectos físicos, questões referentes à ocupação humana são igualmente importantes de serem enfocadas em sala. O litoral, por ter sido a porta de entrada para a ocupação do território brasileiro na época do descobrimento e ter abrigado as primeiras cidades, sofre com devastações desde muito tempo atrás. Atualmente, os maiores responsáveis pelo desmatamento são o boom imobiliário e o despejo e o depósito de resíduos. É cada vez mais difícil encontrar áreas de restingas forradas com sua cobertura vegetal típica. O que é possível encontrar ainda são focos de preservação, como a praia da Fazenda, no Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba, e praias mais selvagens, como a de Trancoso, a 743 quilômetros de Salvador (veja o mapa acima). Hoje, na maior parte do litoral, principalmente em áreas urbanizadas, como Copacabana, no Rio de Janeiro, sobraram poucas folhas para contar a história.
NATUREZA EM FOCO
As questões relativas ao meio ambiente ganham importância a cada dia. Para ajudar o professor a conhecê-las melhor e, assim, trabalhá-las de forma consistente, NOVA ESCOLA lança em 24 de maio um especial sobre o tema. A edição trará as informações sobre água, energia, consumo, clima e sustentabilidade. Todas as reportagens têm infográficos, que explicam temas como a mudança da matriz energética brasileira e as soluções mais modernas para aproveitar a luz do Sol ou os resíduos orgânicos. Artigos de especialistas enriquecem a reflexão sobre esses conteúdos, que fazem parte do currículo escolar. Uma reportagem sobre a escola sustentável mostra como as instalações podem contribuir para o menor consumo de energia e a diminuição de descarte de resíduos - tudo mostrado num detalhado infográfico.
O texto trata também da necessidade de combinar discurso e prática: de que adianta falar para a turma não desperdiçar água se as torneiras do banheiro vivem pingando? Uma reportagem sobre a educação ambiental e uma entrevista com uma especialista no tema completam a edição. Tudo isso por 6,40 reais.
QUER SABER MAIS?
BIBLIOGRAFIA
A Conservação de Florestas Tropicais, Sueli Ângelo Furlan e João Carlos Nucci, 112 págs., Ed. Atual, tel. 0800-011-7875, 28,70 reais
A Ferro e Fogo: A História e a Devastação da Mata Atlântica Brasileira, Warren Dean, 484 págs., Ed. Companhia das Letras, tel.
Em Busca do Conhecimento Ecológico, Ana Maria Giulietti (org.), 128 págs., Ed. Blucher, tel.
Regiões Litorâneas, Neide Simões de Mattos e Suzana Facchini Granato, 64 págs., Ed. Atual, 26,70 reais
INTERNET : Download gratuito do livro Restinga: Conceitos e Empregos do Termo no Brasil e Implicações na Legislação Ambiental (Celia Regina Souza e outros, 104 págs., editado pelo Governo do Estado de São Paulo)
Restinga
Para aproximar os alunos das discussões ambientais, apresente a eles a restinga e mostre como o homem altera as suas características
Beatriz Santomauro
Revista Nova Escola – 05/2010
Estudar a vegetação que cresce em meio à areia das praias brasileiras, dividindo espaço com conchas e siris, não pode ser uma tarefa somente de quem mora perto do litoral. Restringir a abordagem do assunto dessa maneira seria o mesmo que somente quem mora próximo a ela explorar questões ligadas à floresta Amazônica. E mais: com a crescente e desenfreada ocupação da costa, a cobertura vegetal das áreas de restinga está desaparecendo e precisa ser conservada. Parte integrante da mata Atlântica, as plantas desse ecossistema, formado no período geológico quaternário (que envolve a história da Terra nos últimos 2,58 milhões de anos), já cobriram toda a faixa costeira brasileira, nos 17 estados litorâneos. Hoje, o cenário é desolador: só uma pequena área está preservada.
VEJA QUADRO: Uma rica flora à beira-mar
As crianças precisam conhecer as particularidades desse ecossistema para saber por que e como protegê-lo. Quando intacta, por exemplo, a mata de restinga impede que a areia se desloque para outras áreas, seja para o interior de lagos e manguezais, seja para dentro de casas e quiosques. "As turmas do 4o e do 5o ano precisam conhecer o que é característico desse ecossistema num âmbito geral. Detalhes devem ser explorados no 6º e no 7º ano", explica Carla Beatriz Barbosa, coordenadora de Educação Ambiental do Aquário de Ubatuba, em Ubatuba, a 234 quilômetros de São Paulo.
No caso de quem leciona no interior e não pode analisar a restinga ao vivo, buscar textos, fotos, vídeos e outros materiais para apresentar o tema e fomentar discussões e análises sobre ele é indispensável (leia a sequência didática). No entanto, se a praia é o quintal da escola ou fica a poucas horas de viagem, é interessante desenvolver um trabalho com as crianças para estudar in loco. Mas atenção: sair a campo não dispensa o professor de planejar aulas expositivas e com situações-problema para os alunos resolverem. Visitar a restinga, esteja ela conservada ou devastada, só faz sentido se for uma atividade com propósitos claros e significativos para a aprendizagem.
CADÊ A MATA QUE ESTAVA AQUI?
Todo o litoral brasileiro era coberto por plantas da restinga brasileira. Com a ocupação humana da área, pouco restou.
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* Considerando apenas vegetação arbórea.
Fonte: Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2009
VARIEDADE DE PLANTAS COMPÕE A MATA DA RESTINGA
Devido a presença de areais, correntes litorâneas, alteração do nível do mar e aporte de sedimentos, essa vegetação é adaptada a ventos fortes e solos pobres em nutrientes. A restinga faz a transição entre o ecossistema marinho e o terrestre, exercendo a função de fixadora de areia e estabilizadora de ecossistemas costeiros, como os mangues.
"As plantas que a compõem estão distribuídas segundo as características do solo e da inf luência dos rios que serpenteiam por ela e das marés, que, por causa da variação diária do nível de água e da salinidade, afastam as mais sensíveis a essas condições", diz João Carlos Nucci, geógrafo da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mais próximas à água do mar são encontradas espécies ralas e rasteiras com raízes superficiais e resistentes ao sol (como a erva-baleeira e a araiçoba) e que sobrevivem em um solo arenoso e com alta taxa de salinidade. É válido destacar que elas não podem ser menosprezadas por estarem mais dispersas.
Como todos os outros, esse tipo de vegetação tem sua importância no equilíbrio do ambiente, pois combate a erosão e o desgaste do solo. Já distantes da praia, nas áreas mais elevadas e formadas por rochas resistentes, as formações vegetais se modificam, predominando os emaranhados de arbustos (como a aroeirinha e a abarema) e árvores (como o guanandi e a canela), que podem atingir entre 15 e 20 metros de altura (veja a ilustração na primeira página).
Embora as diferenças citadas sejam facilmente percebidas, é comum cair no erro de considerar que as espécies das encostas e os manguezais fazem parte da restinga também. Atentar ao fato de que se trata de ecossistemas diferentes ajuda a turma a compreender que não existem limites rígidos na natureza, como as fronteiras, e que eles variam conforme a geografia das regiões.
Além de aspectos físicos, questões referentes à ocupação humana são igualmente importantes de serem enfocadas em sala. O litoral, por ter sido a porta de entrada para a ocupação do território brasileiro na época do descobrimento e ter abrigado as primeiras cidades, sofre com devastações desde muito tempo atrás. Atualmente, os maiores responsáveis pelo desmatamento são o boom imobiliário e o despejo e o depósito de resíduos. É cada vez mais difícil encontrar áreas de restingas forradas com sua cobertura vegetal típica. O que é possível encontrar ainda são focos de preservação, como a praia da Fazenda, no Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba, e praias mais selvagens, como a de Trancoso, a 743 quilômetros de Salvador (veja o mapa acima). Hoje, na maior parte do litoral, principalmente em áreas urbanizadas, como Copacabana, no Rio de Janeiro, sobraram poucas folhas para contar a história.
NATUREZA EM FOCO
As questões relativas ao meio ambiente ganham importância a cada dia. Para ajudar o professor a conhecê-las melhor e, assim, trabalhá-las de forma consistente, NOVA ESCOLA lança em 24 de maio um especial sobre o tema. A edição trará as informações sobre água, energia, consumo, clima e sustentabilidade. Todas as reportagens têm infográficos, que explicam temas como a mudança da matriz energética brasileira e as soluções mais modernas para aproveitar a luz do Sol ou os resíduos orgânicos. Artigos de especialistas enriquecem a reflexão sobre esses conteúdos, que fazem parte do currículo escolar. Uma reportagem sobre a escola sustentável mostra como as instalações podem contribuir para o menor consumo de energia e a diminuição de descarte de resíduos - tudo mostrado num detalhado infográfico.
O texto trata também da necessidade de combinar discurso e prática: de que adianta falar para a turma não desperdiçar água se as torneiras do banheiro vivem pingando? Uma reportagem sobre a educação ambiental e uma entrevista com uma especialista no tema completam a edição. Tudo isso por 6,40 reais.
QUER SABER MAIS?
BIBLIOGRAFIA
A Conservação de Florestas Tropicais, Sueli Ângelo Furlan e João Carlos Nucci, 112 págs., Ed. Atual, tel. 0800-011-7875, 28,70 reais
A Ferro e Fogo: A História e a Devastação da Mata Atlântica Brasileira, Warren Dean, 484 págs., Ed. Companhia das Letras, tel.
Em Busca do Conhecimento Ecológico, Ana Maria Giulietti (org.), 128 págs., Ed. Blucher, tel.
Regiões Litorâneas, Neide Simões de Mattos e Suzana Facchini Granato, 64 págs., Ed. Atual, 26,70 reais
INTERNET : Download gratuito do livro Restinga: Conceitos e Empregos do Termo no Brasil e Implicações na Legislação Ambiental (Celia Regina Souza e outros, 104 págs., editado pelo Governo do Estado de São Paulo)
VEJA QUADRO: Uma rica flora à beira-mar
As crianças precisam conhecer as particularidades desse ecossistema para saber por que e como protegê-lo. Quando intacta, por exemplo, a mata de restinga impede que a areia se desloque para outras áreas, seja para o interior de lagos e manguezais, seja para dentro de casas e quiosques. "As turmas do 4o e do 5o ano precisam conhecer o que é característico desse ecossistema num âmbito geral. Detalhes devem ser explorados no 6º e no 7º ano", explica Carla Beatriz Barbosa, coordenadora de Educação Ambiental do Aquário de Ubatuba, em Ubatuba, a 234 quilômetros de São Paulo.
No caso de quem leciona no interior e não pode analisar a restinga ao vivo, buscar textos, fotos, vídeos e outros materiais para apresentar o tema e fomentar discussões e análises sobre ele é indispensável (leia a sequência didática). No entanto, se a praia é o quintal da escola ou fica a poucas horas de viagem, é interessante desenvolver um trabalho com as crianças para estudar in loco. Mas atenção: sair a campo não dispensa o professor de planejar aulas expositivas e com situações-problema para os alunos resolverem. Visitar a restinga, esteja ela conservada ou devastada, só faz sentido se for uma atividade com propósitos claros e significativos para a aprendizagem.
CADÊ A MATA QUE ESTAVA AQUI?
Todo o litoral brasileiro era coberto por plantas da restinga brasileira. Com a ocupação humana da área, pouco restou.
Fonte: Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2009
VARIEDADE DE PLANTAS COMPÕE A MATA DA RESTINGA
Devido a presença de areais, correntes litorâneas, alteração do nível do mar e aporte de sedimentos, essa vegetação é adaptada a ventos fortes e solos pobres em nutrientes. A restinga faz a transição entre o ecossistema marinho e o terrestre, exercendo a função de fixadora de areia e estabilizadora de ecossistemas costeiros, como os mangues.
"As plantas que a compõem estão distribuídas segundo as características do solo e da inf luência dos rios que serpenteiam por ela e das marés, que, por causa da variação diária do nível de água e da salinidade, afastam as mais sensíveis a essas condições", diz João Carlos Nucci, geógrafo da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Como todos os outros, esse tipo de vegetação tem sua importância no equilíbrio do ambiente, pois combate a erosão e o desgaste do solo. Já distantes da praia, nas áreas mais elevadas e formadas por rochas resistentes, as formações vegetais se modificam, predominando os emaranhados de arbustos (como a aroeirinha e a abarema) e árvores (como o guanandi e a canela), que podem atingir entre 15 e 20 metros de altura (veja a ilustração na primeira página).
Embora as diferenças citadas sejam facilmente percebidas, é comum cair no erro de considerar que as espécies das encostas e os manguezais fazem parte da restinga também. Atentar ao fato de que se trata de ecossistemas diferentes ajuda a turma a compreender que não existem limites rígidos na natureza, como as fronteiras, e que eles variam conforme a geografia das regiões.
Além de aspectos físicos, questões referentes à ocupação humana são igualmente importantes de serem enfocadas em sala. O litoral, por ter sido a porta de entrada para a ocupação do território brasileiro na época do descobrimento e ter abrigado as primeiras cidades, sofre com devastações desde muito tempo atrás. Atualmente, os maiores responsáveis pelo desmatamento são o boom imobiliário e o despejo e o depósito de resíduos. É cada vez mais difícil encontrar áreas de restingas forradas com sua cobertura vegetal típica. O que é possível encontrar ainda são focos de preservação, como a praia da Fazenda, no Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba, e praias mais selvagens, como a de Trancoso, a 743 quilômetros de Salvador (veja o mapa acima). Hoje, na maior parte do litoral, principalmente em áreas urbanizadas, como Copacabana, no Rio de Janeiro, sobraram poucas folhas para contar a história.
NATUREZA EM FOCO
As questões relativas ao meio ambiente ganham importância a cada dia. Para ajudar o professor a conhecê-las melhor e, assim, trabalhá-las de forma consistente, NOVA ESCOLA lança em 24 de maio um especial sobre o tema. A edição trará as informações sobre água, energia, consumo, clima e sustentabilidade. Todas as reportagens têm infográficos, que explicam temas como a mudança da matriz energética brasileira e as soluções mais modernas para aproveitar a luz do Sol ou os resíduos orgânicos. Artigos de especialistas enriquecem a reflexão sobre esses conteúdos, que fazem parte do currículo escolar. Uma reportagem sobre a escola sustentável mostra como as instalações podem contribuir para o menor consumo de energia e a diminuição de descarte de resíduos - tudo mostrado num detalhado infográfico.
O texto trata também da necessidade de combinar discurso e prática: de que adianta falar para a turma não desperdiçar água se as torneiras do banheiro vivem pingando? Uma reportagem sobre a educação ambiental e uma entrevista com uma especialista no tema completam a edição.
QUER SABER MAIS?
BIBLIOGRAFIA
A Conservação de Florestas Tropicais, Sueli Ângelo Furlan e João Carlos Nucci, 112 págs., Ed. Atual, tel. 0800-011-7875, 28,70 reais
A Ferro e Fogo: A História e a Devastação da Mata Atlântica Brasileira, Warren Dean, 484 págs., Ed. Companhia das Letras, tel.
Em Busca do Conhecimento Ecológico, Ana Maria Giulietti (org.), 128 págs., Ed. Blucher, tel.
Regiões Litorâneas, Neide Simões de Mattos e Suzana Facchini Granato, 64 págs., Ed. Atual, 26,70 reais
INTERNET : Download gratuito do livro Restinga: Conceitos e Empregos do Termo no Brasil e Implicações na Legislação Ambiental (Celia Regina Souza e outros, 104 págs., editado pelo Governo do Estado de São Paulo)
quarta-feira, 21 de julho de 2010
"BRIC" - O Potencial Econômico do Futuro
Em menos de 40 anos os países componentes do BRICs juntos poderão ser maiores que as dos G6 (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).
O grupo possuirá mais de 40% da população mundial e juntos terão um PIB de mais de 85 trilhões de dólares (US$). Esses quatro países não formam um bloco político (como a União Européia), nem uma aliança de comércio formal (como o Mercosul e ALCA) e muito menos uma aliança militar (como a OTAN), mas formam uma aliança através de vários tratados de comércio e cooperação assinados em 2002 para alavancar seus crescimentos.
Dentro dos BRICs haveria uma clara divisão de funções. Ao Brasil e à Rússia ficaria o papel de produtor de alimentos e produtor de petróleo respectivamente. Ambos seriam também fornecedores de matéria prima.
Os negócios de serviços e de manufatura estariam principalmente localizados na Índia e China, devido à concentração de mão-de-obra naquele e tecnologia neste.
Os BRICs, apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, já exercem grande influência, o que pode ser presenciado claramente na reunião da OMC em 2005, onde os países em desenvolvimento liderados por Brasil e Índia juntaram-se a países subdesenvolvidos para impor a retirada dos subsídios governamentais na União Européia e os Estados Unidos e a redução nas tarifas de importação e comércio nos mesmos. Alavancando assim o crescimento dos "BRICs" e outros países afetados pela pobreza.
Rússia, Índia e China já são superpotências militares, ao contrário do Brasil que é um país pacífico mas, despreparado para defender seu território, onde impera a corrupção e a violência . Todos eles estão em processo de desenvolvimento político e econômico para se adequarem aos demais países desenvolvidos
“Dos quatro Brics, o Brasil é seguramente o que tem maior potencial para se beneficiar nessa corrida conjunta para o Primeiro Mundo. O país tem enormes recursos naturais e a grande possibilidade de desenvolvimento agrícola, em razão de clima favorável e solo fértil. Não enfrenta problemas religiosos, o regime democrático está consolidado e estável, o sistema financeiro é sólido e as instituições são respeitadas. O grande gargalo ainda é a sua taxa de crescimento, resultado de contínuas políticas públicas míopes. Nos últimos seis anos, a economia brasileira acumulou crescimento pouco maior que 15%, muito aquém do crescimento obtido pelos outros três países. A China cresceu 63%, a Índia, 43%, e a Rússia, 41%.” Diz a economista e consultora Martha E. Ferreira
Em 2030, provavelmente os BRICs já seriam as maiores potências econômicas do mundo; ultrapassando assim a União Européia e o Estados Unidos da América. O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário, tendo como principais produtos a soja e o boi.
Tudo isso seria necessário para alimentar mais de 40% da população mundial. A cana-de-açúcar também desempenharia papel fundamental na produção de combustíveis renováveis e ecologicamente corretos, como o álcool e a recente atração, o biodiesel e o pré-sal. Além de fornecer matérias-primas essenciais a países em desenvolvimento, como o petróleo, o aço e o alumínio, que também são encontrados nos parceiros latinos, fortemente influenciados pelo Brasil, como Argentina, Venezuela e Bolívia.
Mas talvez o mais importante papel do Brasil estaria em suas reservas naturais de água, na fauna e na flora, ímpares em todo o mundo, que em breve ocuparão o lugar do petróleo na lista de desejos dos líderes políticos de todos os países. O Brasil ficaria em 5º lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2030 ou 2040
A Índia terá a maior média de crescimento entre os BRICs e estima-se que em 2030 esteja no 3º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China (em 1º) e EUA (em 2º). Com sua grande população, a indústria ficaria situada neste país, e também por ter grandes investimentos na profissionalização de sua população e investimentos em tecnologia, além de toda sua tradição nas ciências exatas. Com também grande poderio militar.
Estima-se que a China seja em 2030 a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI. Terá grande concentração de indústria devido à sua população e tecnologia. Também com grande poderio militar. A China se encontra atualmente num processo de transição do capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado que já deverá estar completo em 2030, mas ainda não se sabe se o governo irá continuar totalitarista ou se a China irá evoluir completamente para um país democrático aos moldes ocidentais.
Cogita-se ainda outras siglas, como BRIMC (Brasil, Rússia, Índia, México e China) e BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), incluindo México e África do Sul como nações com igual potencial
A história do crescimento dos Brics já está circulando por todo o mundo. No ano passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou que os Brics e os mercados emergentes que eles estão ajudando a alimentar respondiam por 30% da economia global, e por 47% de todo o crescimento mundial, sendo a China o maior contribuidor, com o Brasil, a Rússia e a Índia não muito atrás.
Tudo isso vai depender muito do comportamento de cada pais membro do BRIC, principalmente do Brasil, que é ainda um adolescente entre eles, se não mudar nestes próximos 20 anos sua política, com pessoas sérias e redução de partidos e candidatos que só prejudicam o país, mudança economia interna criando empregos e frentes de trabalhos para os de pouca escolaridade, incentivo a educação, preparando os jovens para o mercado futuro, incentivo e treinamento de professores do ensino fundamental e médio, redução dos gastos públicos, melhoria da saúde e habitação, não chegaremos lá jamais.................
Fonte: José William Vesentini.
terça-feira, 20 de julho de 2010
O que pode acontecer no futuro?
O aquecimento global pode trazer conseqüências graves para todo o planeta – incluindo plantas, animais e seres humanos. A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas. Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição. | ![]() |
Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártica. Esse derretimento já vinha acontecendo há milhares de anos, por um lento processo natural. Mas a ação do homem e o efeito estufa o processo e o tornaram imprevisível. A calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são escassez de comida, disseminação de doenças e mortes. | ![]() |
O aquecimento global também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis a tais efeitos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil mortes por ano.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Geografia: ciência do espaço
A Geografia se propõe a algo mais que descrever paisagens , pois a simples descrição não nos fornece elementos suficientes para uma compreensão global daquilo que pretendemos conhecer geograficamente.
As paisagens que vemos são apenas manifestações aparentes das relações estabelecidas entre os muitos e variados integrantes do nosso planeta e até mesmo do Universo .
Da energia do Sol à ação dos bichos, das plantas, das águas e dos ventos; dos movimentos executados pela Terra aos constantes deslocamentos verificados na crosta terrestre; das formas restritas e localizadas de atuação das tribos indígenas à planetária intervenção das modernas sociedades industriais não nos faltam dinâmicas e relações a serem investigadas.
Ir além das aparências significa considerar que por trás de toda paisagem temos, necessariamente, uma dinâmica particular que a determina, que a constroi, que a mantém com determinada aparência, por exemplo, de floresta , de deserto , ou até mesmo de cidade.
Estudar geograficamente o mundo, no todo ou parte, é buscar entender como e por que as paisagens - sejam elas quais forem - apresentem as características que observamos. Ou seja,o que se busca é o entendimento do espaço geográfico, que, dessa forma, deve ser entendida como algo que inclui não só aquilo que vemos (paisagens), mas também os fatores determinantes da aparência. Entre todas as dinâmicas de que resultam as diversas paisagens que se espalham pelo mundo, as impostas pelo rítmo e pelas necessidades das modernas sociedades industriais são hoje as mais presentes na quase totalidade das paisagens que venhamos a investigar.
Portanto, uma investigação de fato geográfica acerca do mundo atual deve, mais do que se ocupar de descrições de realidades aparentes (paisagens),porpor-se a investigar, principalmente, o modo pelo qual a sociedade produz o espaço geográfico.
Para melhor compreensão do que estamos dizendo, vamos coniderar que qualquer pessoa é capaz de identificar um conhecido "cartão-postal" do Brasil. Trata-se da cidade do Rio de Janeiro, da qual se vê a baía de Guanabara, Pão de Açúcar, etc.
Se a investigação geográfica dessa paisagem se restringisse à descrição dos elementos que a constituem, bastaria acrescentar mais alguns nomes à lista que iniciamos . Assim, mencionaríamos também os diversos tipos de construções e moradias, as praias, os vários tipos de embarcações, as pistas asfaltadas, os carros, etc.
Mas, como dissemos não basta fazer uma espécie de fotografia falada ou escrita das paisagens, pois o espaço geográfico não se revela apenas na aparência das coisas , mas sobretudo na investigação das razões que determinam essa aparência.
E, para entendermos de fato esse espaço, ou descobrimos tais razões, teríamos de necessariamente responder a muitas questões , tais como:
• Por que exatamente neste local construíram tantos prédios e tantas avenidas? Para onde vão ou de onde vêm essas embarcações, esses carros, ou esses ônibus?
• Por que baía tem esse formato?
• Como surgiram os morros em torno da baía?
• Por que alguns dos morros têm cobertura vegetal e outros não?
• E as pessoas? Onde estão , o que fazem , como vivem ?
Ao responder a essas e muitas outras questões que poderíamos formular a partir de uma simples observação atenta da paisagem, buscamos na verdade desvendar as dinâmicas responsáveis por cada um dos elementos aparentes que nos chamam a atenção. Ou, em outras palavras, estaríamos desvendando o espaço geográfico do qual esse cartão-postal do Rio de Janeiro revela apenas a aparência.
Diamantino Pereira.
Sugestão de leitura:
PEREIRA,Diamantino; SANTOS, Douglas e CARVALHO, Marcos de.Geografia: ciência do espaço - o espaço mundial. São Paulo, Atual, 2007.